sexta-feira, 3 de março de 2017

Corrida EDP Espinho

O mês de Outubro, foi mês para uso e abuso das pernas e de uma boa dose de suadelas.
No fim de semana seguinte a uma estreia nos 21 KM de estrada, continuamos, mas com metade dos quilómetros, 10 para ser exacto.
Desta vez, encarei esta prova com um objectivo de competição individual para tentar melhorar a minha marca de 10 KM, sendo os 40 minutos o meu objectivo, ou lá perto.

Ao contrário da meia maratona de Ovar, tratei da logística toda, e sabia o que ia fazer muita estrada em linha recta e alguns retornos. O psicológico estava preparado para isso, principalmente depois da “lavagem” que tinha levado no Domingo anterior.

Reunimos a equipa que já se tinha reunido noutras provas, juntamos mais alguns elementos e fomos para mais uma boa dose de diversão no asfalto.
Chegando ao local, e alguns últimos pormenores, vamos para a partida. Chegamos cedo, deu para andar com calma. Estava bastante frio, apenas ao sol se conseguia estar minimamente em condições, apesar que dentro de pouco tempo iriamos estar a assar. Fiz o meu aquecimento, e de seguida juntamo-nos aos restantes atletas que ali estavam a aquecer ao som da música e ajuda dos entendidos na matéria.
Já não se sentia o frio, o ambiente era bom, e vamos para a partida que já se encontra bastante preenchido, o que nos obriga a ficar a meio com muita gente pela frente.

Excelente dia para correr, não?
Após o sinal de partida, temos um inicio a percorrer paralelamente à praia de Espinho, num longo percurso em linha recta. Sabia que me podia prejudicar mais para a frente, mas como é meu costume, acelero um pouco mais neste arranque para poder dispersar-me um pouco de toda a confusão inicial. Felizmente o aquecimento que fiz, ajudou-me bastante para poder dar aquele impulso que normalmente me quebra ao fim de pouco tempo. Tenho que começar a colocar-me mais à frente no pelotão.

Fiz os 3 primeiros quilómetros com bom tempo, e quis baixar um pouco o ritmo. Sabia que iam começar os retornos e ligeiras subidas, e na perto do quilometro 8 atacava novamente aumentando o meu ritmo.
Após uma subida com um final um pouco penoso, temos o 1º e 2º retorno. Isto tudo numa recta só, aliás, se há coisa que esta prova tem mais era rectas e retornos.
Finalmente no 5º quilómetro temos uma descida, onde consigo alargar um pouco o passo e recuperar algum tempo perdido.

Já perto do 6º quilómetro temos o abastecimento que me refrescou bastante.
Segundo a minha logística, seria mais ou menos nesta parte que iriamos fazer uma recta comprida e voltar para trás (mais um retorno) e depois era a descer até à meta. Mal comecei a subir vejo os 1ºs atletas a vir em direcção contrária, e olhando em frente vejo o fim do trajecto com uma rotunda. Ora se assim é, chego facilmente à frente, penso eu. Estava a achar muito fácil, o meu sentido de orientação andava mesmo avariado. Chegando à rotunda, é que se inicia a última recta com direito a ida e volta. Colei-me a um outro atleta e fomos puxando um pelo outro até ao retorno. Retorno esse que nunca mais chegava, de tanto correr, pensei que se assim continuasse facilmente chegaríamos a Gaia.
Já na volta, fui vendo os outros elementos da equipa, dando os últimos incentivos, pois a meta estava próxima.

Muitas rectas?

Ao longo da prova fui identificando o quilometro que ia, pelas placas colocadas ao longo do percurso. Estava à espera de chegar ao quilometro 8 para dar novo impulso ao meu ritmo para melhorar o meu tempo. Após o retorno estava bem fisicamente e pronto para a última “martelada”, mas talvez por ir distraído a ver quem passava não vi o placar, apenas quando cheguei ao quilometro 9 é que vi que estava prestes a terminar.
Ao ver este placar, acelerei o ritmo, mas já não foi a tempo de conseguir o objectivo que pretendia. Ao fim de 44 minutos terminei mais uma prova de 10 KM, apesar de tudo vi o lado positivo de tudo, porque acabei por não desmoralizar nos retornos como já me aconteceu por diversas vezes.


Fica para uma próxima!

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