quarta-feira, 21 de março de 2018

Europarque Biorun

A maratona foi o grande objectivo e momento do ano, privando de pensar em outros desafios para o futuro. Talvez por ainda reviver aqueles momentos, não me fez pensar em voltar a participar em nenhuma prova. Claro que ao final de algum tempo acabei por acordar, e lá me fiz ao piso novamente. Como não andei de olho em nada para participar até ao final do ano, aproveitei a ida do grupo que costumo correr à prova que já havíamos participado no ano anterior, Europarque Biorun. Sabia o que me esperava, e que não era das provas que mais me dava gozo participar, mas para manter a chama acesa fora dos treinos acabei por me render e regresso novamente.


Uma manhã bastante friorenta, mas com uma repentina viragem para assoalhar bem o parque.
O percurso mantinha-se como a anterior edição, à excepção de um pequeno corte dentro do edifício, mas nada demais. De resto, a versatilidade do terreno não era novidade e as 2 voltas a um trajecto de sensivelmente 5 quilómetros também se mantinham. Em resumo estava tudo na mesma. Por incluir caminhada, esta acaba por sair antes da corrida e só após o termino é que a corrida se inicia. O que proporciona? Não há confusão de corrida com caminhada em alguns locais mais afunilados, e uma presença maior de apoiantes ao longo do percurso. Até que não é mau pensado.

Para contrariar um pouco as expectativas, tentei impor um ritmo maior que o normal e ver se conseguia manter, aproveitando para esticar um pouco as pernas. O percurso em certas partes não o iria permitir por incluir subidas em terra, e mesmo em plano alguma terra solta, que acaba por atrasar um pouco o desenvolvimento. O que não ajudou foi ter arrancado bem cá trás e estar no meio do grande aglomerado de pessoal. Contudo tentei dar um bom avanço no inicio para evitar o afunilamento no mato, mas sem grande efeito. Quando pensava que estava tudo mais ou menos controlado, no mato acabo por ter que abrandar devido à confusão de atletas. Só nas descidas é que conseguia recuperar algum tempo, mas devido ao tipo de piso ia com alguma cautela.


Com sensivelmente 21 minutos, arranquei para a 2ª volta, e já poderia ter um pouco mais de espaço nas subidas. Realmente esse espaço existia, mas ainda era curto, e o cansaço apoderou-se um pouco de mim devido ao ritmo que impus até ali chegar. Saindo do mato aproveitei para esticar as pernas e recuperar caixa em descidas e no plano, mas a última entrada no mato onde a terra era mais solta voltou a derreter-me a caixa. De pernas ainda estava mais ou menos consistente, mas a respiração não me permitia avançar. Prova disso, foi a recuperação logo de seguida e a rápida aceleração que ainda consegui fazer no último quilometro.


E os 42 minutos lá se mantinham inalterados ao meu recorde pessoal. Não seria o dia, nem prova para modificar estes dígitos. Fica para uma próxima.

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